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É o fim. Fim???


E acabaram as provas de natação dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Com ela, supostamente acabou-se a carreira de Michael Fred Phelps III (EUA), depois de incontáveis jornadas vitoriosas, quase 12 quilômetros nadados e 28 medalhas olímpicas, 23 de ouro. E não poderia terminar de maneira melhor, com a vitória norte-americana nos 4 x 100 medley masculino. Ele, Ryan Murphy, Cody Miller e Nathan Adrian deram aos EUA a milésima primeira medalha de ouro de sua história e mais o recorde olímpico de 3:27.95. E mais: 51.85 de Murphy, no nado costas, passou a ser o novo WR dos 100 costas. Os outros parciais foram: 59.03 para Cody Miller, 46.74 para Nathan Adrian e os últimos 50.33 da carreira de Michael Phelps (ou será que não?).

De qualquer forma, resta-nos agradecer a ele pela maravilhosa carreira que teve. Parando ou não, Phelps, você ainda é o maior e merece estátua por tudo o que fez. Muito obrigado! MAS NÃO PARE!


O segundo posto coube à Grã-Bretanha (3:29.24), com um sensacional 56.59 de Adam Peaty, e o terceiro, à Austrália (3:29.93), com 46.72 de Kyle Chalmers. Poderia ser o WR. O Brasil, com Guilherme Guido (Pinheiros, 54.23), João Luiz Gomes Júnior (Pinheiros, 58.59), Henrique Martins (Minas, 51.52) e Marcelo Chierighini (Pinheiros/Auburn, 48.50), foi o sexto com 3:32.84.

Na versão feminina, um milestone. A milésima medalha de ouro dos EUA em sua história, obtida, com dificuldades por Kathleen Baker (59.00), Lilly King (1:05.70), Dana Vollmer (56.00) e Simone Manuel (52.43), após intensa disputa com Rússia, Japão, Dinamarca e Austrália. Um momento histórico, coroando a melhor participação norte-americana de todos os tempos em natação olímpica. No papel, uma das piores. E na prática, um time que jamais será esquecido. A Austrália foi prata, com 3:55.00 (destaque para os 52.17 de Cate Campbell) e a surpreendente Dinamarca foi bronze, um centésimo depois (destaco os 58.75 de Mie Nielsen).


FRATELLI D'ITALIA

Deram certo os grandes treinos de Gregorio Paltrinieri (ITA) na Unisanta. Se não veio o WR, veio a comprovação de um grande talento. O primeiro título olímpico, com 14:34.57. Não foi o melhor dos seus tempos. E ainda teve dobradinha italiana, com 14:40.86 de Gabriele Detti, comprovando que "as águas abençoadas da Unisanta na longa distância", como disse Rosa do Carmo José, diretora de natação da entidade, fizeram milagres. Entre eles, Connor Jaeger (EUA), prata com 14:39.48.


LEVANTA, SACODE A POEIRA...

A primeira vez que este repórter ouviu falar de Pernille Blume (DIN) foi numa eleição de musas destes Jogos Olímpicos, feita pelo Fantástico. Acredito que nunca tinha falado o nome dela antes destes jogos. Pois ela, que chegou até a posar nua, calou o mundo e ganhou sua primeira prova individual ever, os 50 livre feminino, com 24.07. Até esta jornada, ela só tinha ganho revezamentos e era a décima do mundo, e confirmou assim que estes foram os Jogos das Zebras. Simone Manuel, determinada, chegou dois centésimos depois, e Aliaksandra Herasimenia (BLR), esta que chegou a ficar dois anos suspensa por doping, voltou para ser bronze, com 24.11, tirando do pódio Fran Halsall (GBR, 24.13), as Campbell (AUS) e Ranomi Kromowidjojo (HOL), então campeã olímpica. E Etiene Medeiros (SESI) se satisfez com o oitavo tempo - o mesmo de Flávia Delaroli, hoje comentarista da ESPN, em Atenas, ela que fez 24.69. Não foi o que ela esperava, mas ela foi feliz: "tenham paciência conosco. Fizemos um grande trabalho", disse ela.

Não houve medalhas para o Brasil pela primeira vez desde Atenas em 2004 e também pela primeira vez na história desde Seul 1988 um país-sede não abiscoita medalhas na natação. Foram nove finais. Mas isso não basta. Algo tem que ser feito para logo com a natação brasileira, porque é vergonhoso ficar atrás até de Cazaquistão. Investir o pouco que vai sobrar, visto que os contratos de patrocínio da CBDA deve não ser renovado, na nova geração. Temos Gabrielle Roncatto (Unisanta), Maria Paula Heitmann (Minas), Rafaela Raurich (Curitibano), Murilo Sartori (Rio Branco), Gabriel Fantoni (Minas), Lucas Peixoto (GNU) e Caio Pumputis (Pinheiros), para citar alguns. Vamos investir neles. Eles podem salvar a nossa natação.


ÚLTIMA NOTA

E a Austrália, hein? Que vergonha...


(informações do Best Swimming, Yes Swim, Swimming World, Swim Channel e SwimSwam - fotos da transmissão do SporTV e da Reuters)

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